O que é inteligência emocional?

Postado em 24 de out de 2020
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Você sempre ouve falar sobre o assunto, mas ainda não sabe o que é inteligência emocional?

Então está na hora de descobrir, não acha?

E aqui vai uma boa razão para isso: 90% dos profissionais com melhor performance têm altos níveis de inteligência emocional, segundo estudo da Talent Smart.

Portanto, quem pretende se tornar um profissional brilhante com uma carreira de sucesso precisa saber o que é inteligência emocional e aprender como desenvolvê-la.

Neste artigo, você fica por dentro disso e muito mais.

Acompanhe:

 

Afinal, o que é inteligência emocional?

Para entender o que é inteligência emocional, vamos ver um exemplo dela na prática.

Alguma vez você já ficou irritado com alguém, mas conseguiu controlar a sua raiva para não piorar a situação?

Se sim, parabéns, você provou ter inteligência emocional.

Ou seja, soube respirar fundo e controlar os seus impulsos.

Com a lembrança desse cenário, deu para ter uma ideia do que se trata o tema deste artigo?

A inteligência emocional é um tipo de inteligência que envolve o processamento de informações emocionais e usá-las no raciocínio e em outras atividades cognitivas, de acordo com a definição do dicionário da American Psychological Association (APA).

Para isso, são mobilizadas 4 habilidades:

  1. A percepção e avaliação de emoções de forma precisa;
  2. O acesso e a invocação de emoções quando elas facilitam a cognição;
  3. A compreensão da linguagem emocional e o uso de informação emocional;
  4. A regulação das próprias emoções e das de outras pessoas para promover crescimento e bem-estar.

O papel de Daniel Goleman

Na maioria das vezes que você fizer uma pesquisa sobre inteligência emocional, vai se deparar com o nome de Daniel Goleman.

O psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foi quem popularizou o conceito da Inteligência Emocional em seu livro intitulado “Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente”.

Goleman é considerado o pai da inteligência emocional, embora não tenha definido o conceito academicamente.

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Como surgiu a inteligência emocional?

Os responsáveis por fixar a teoria de inteligência emocional por meio de artigo acadêmico foram os psicólogos e pesquisadores estadunidenses Peter Salovey e John D. Mayer, em 1997, anos antes de Goleman publicar seu livro.

Mas as pesquisas em torno da influência das emoções já vinham sendo realizadas há algum tempo.

Em 1920, Edward Thorndike, também psicólogo norte-americano, descreveu a inteligência emocional como a habilidade de administrar as emoções.

Depois dele, outros nomes aparecem na linha do tempo, acrescentando informações e fatos importantes para a formatação do conceito.

🔵Leia também: Inteligência: o que é, evolução, tipos e cursos

Por que é importante desenvolver a inteligência emocional?

A inteligência emocional está diretamente ligada ao sucesso profissional, às relações interpessoais e à automotivação. 

Pessoas que conseguem ter o controle sobre as suas emoções também têm mais autogestão sobre suas vidas.

Tudo isso contribui para alcançar os propósitos estabelecidos.

Assim, a realização plena é mais fácil e rápida de ser conquistada.

A inteligência emocional também é essencial para se adaptar ao futuro do trabalho.

Quais são os benefícios da inteligência emocional?

Só de entender a importância de desenvolver inteligência emocional é possível perceber alguns de seus benefícios.

Mas, se você ainda tem dúvidas de que vale aprimorar essa habilidade, confira a lista de vantagens para a sua carreira:

Benefícios da inteligência emocional na carreira

Os principais benefícios da inteligência emocional na vida profissional são:

  • Melhora da relação com colegas e líderes
  • Equilíbrio emocional diante de situações estressantes e desafiadoras
  • Mais poder de decisão
  • Diminuição da ansiedade no trabalho
  • Definição de metas mais inteligentes
  • Foco e determinação no cumprimento dos objetivos
  • Crescimento da produtividade
  • Melhor administração do tempo
  • Mais responsabilidade e comprometimento.

Quais são os pilares da inteligência emocional?

Daniel Goleman, em seu livro, defende que a inteligência emocional só é alcançada quando o indivíduo consegue equilibrar o lado racional e emocional.

A partir dos seus estudos, o psicólogo elencou cinco pilares para conseguir esse feito.

São eles:

1. Conhecer suas emoções

O passo número um é conhecer a si mesmo, identificando as suas próprias emoções e sentimentos.

Para tanto, procure se lembrar de situações passadas e da forma que você reagiu em cada um delas.

Isso vai ajudar a reconhecer os gatilhos e os padrões de comportamento.

2. Controlar suas emoções

Conseguiu observar as suas emoções?

Então, a próxima etapa é aprender a controlá-las.

Aqui, o processo fica um pouco mais difícil, mas lembre-se de que você não está partindo do zero.

A primeira fase já foi.

Portanto, sempre que as emoções vierem à tona, recorde-se da importância do autocontrole, do seu percurso e tente manter a calma.

3. Desenvolver a automotivação

O terceiro pilar consiste na habilidade da automotivação.

Ou seja, de conseguir manter a motivação mesmo diante das adversidades e daquela vontade de procrastinar.

Encarar os tropeços de forma positiva, como uma lição aprendida, é uma boa estratégia para evitar que os impulsos tomem à frente.

A motivação ajuda a recuperar a força mais rápido para continuar firme em busca dos propósitos.

Assim, você consegue alcançar seus resultados muito mais rápido.

4. Desenvolver a empatia

O quarto pilar da inteligência emocional é a empatia, que pode ser definida como a habilidade de se colocar no lugar do outro.

É preciso abrir a mente para o fato de que não somos donos da razão e os sentimentos alheios também precisam ser considerados.

Quando nos tornamos pessoas empáticas, automaticamente passamos a ser mais compreensivas.

Com isso, nossas emoções ficam em segundo plano.

5. Desenvolver o relacionamento interpessoal

O último pilar de Goleman diz respeito às interações humanas e tudo o que elas representam.

Os indivíduos precisam uns dos outros e devem aprender a conviver em harmonia. 

Desenvolver as habilidades socioemocionais faz toda a diferença quando o assunto é conquistar a inteligência emocional. 

Como desenvolver minha inteligência emocional?

É claro que os pilares de Goleman constituem os caminhos a serem seguidos até a inteligência emocional.

Mas, para facilitar ainda mais a sua trajetória até esse destino, vale adotar algumas dicas práticas.

5 práticas para desenvolver a sua IE

Comece hoje mesmo a empregar os seguintes hábitos:

  1. Saia do piloto automático, desacelere e preste atenção nas suas emoções
  2. Descubra maneiras de diminuir os sentimentos negativos acumulados
  3. Expresse as suas emoções para pessoas confiáveis ou profissionais especializados
  4. Volte o olhar para dentro de si e observe as suas reações e relações com os outros
  5. Aprenda a confiar em si mesmo e seja paciente durante esse processo de desenvolvimento da inteligência emocional.

🔵Leia também: Inteligência interpessoal, a habilidade que brilha no mercado de trabalho

Autoconhecimento e inteligência emocional: entenda a relação dos dois

Não existe inteligência emocional sem autoconhecimento.

Afinal, como você vai aprender a administrar as suas emoções se você não as conhece e não conhece o seu jeito de lidar com os sentimentos?

Impossível, não é mesmo?

Por isso, antes de tudo, é preciso mergulhar nesse processo de autorreflexão, a fim de descobrir todo o necessário sobre si mesmo para buscar melhorias.

E é importante lembrar ainda que o autoconhecimento é algo contínuo, ou seja, que deve ser praticado sempre.

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Carreira: a inteligência emocional no trabalho

A inteligência emocional é uma habilidade indispensável em qualquer âmbito da vida.

Nas questões pessoais, por exemplo, ela é essencial para preservar e fortalecer relacionamentos.

Mas e no trabalho? Qual é o peso dela?

Se pararmos para pensar, de certo modo, é ainda maior.

Um amigo pode até compreender e perdoar um episódio de descontrole, mas e um empregador, como trataria o acontecimento?

Dependendo do caso, a demissão é aplicável, não é verdade?

A inteligência emocional é uma competência primordial para os profissionais, e não só por essa razão que citamos.

Funcionários mais equilibrados tendem a tomar melhores decisões, que podem trazer resultados mais produtivos para a empresa. E, consequentemente, sentem-se mais felizes no ambiente de trabalho.

Até por isso é que a inteligência emocional está entre as habilidades mais procuradas pelo mercado de trabalho.

Exemplos de soft skills em alta no mercado

As soft skills são competências socioemocionais.

Elas contribuem para que os profissionais consigam atingir metas e objetivos, solucionar problemas, manter relações sociais e tomar decisões responsáveis.

Um estudo intitulado “Global Talent Trends 2019”, do Linkedin (maior rede social corporativa), levantou as cinco soft skills mais demandas pelos empregadores.

A lista é composta por criatividade, persuasão, colaboração, adaptabilidade e gestão do tempo.

🔵Leia também: 10 exemplos de soft skills para você começar a desenvolver

Habilidades sociais indispensáveis para qualquer profissional

Embora as soft skills em alta sejam o foco de desenvolvimento da maior parte dos profissionais, elas não são as únicas habilidades que precisam ser aprimoradas.

Confira a relação de competências sociais que elevam o patamar no mercado de trabalho:

As melhores palestras de inteligência emocional

Depois de ler este artigo até aqui, é provável que você esteja animado para colocar em prática todas as dicas para desenvolver a sua inteligência emocional.

Mas, se ainda faltar um empurrãozinho, você pode encontrar a inspiração que precisa assistindo a algumas palestras no YouTube.

A primeira indicação é uma palestra proferida pelo próprio Daniel Goleman, em 2017, para o World of Business Ideas (WOBI). O psicólogo compartilhou estratégias para desenvolver a inteligência emocional. O vídeo está em inglês:

 

O canal do TEDx Talks também reúne palestras sobre inteligência emocional. Selecionamos uma proferida em 2018 pela pesquisadora Ramona Hacker, que ensina um passo a passo para desenvolver esse tipo de inteligência:

 

Por fim, recomendamos esse vídeo do psicólogo Marcos Lacerda, dono do canal Nós da Questão. Ele explica o que é inteligência emocional de forma didática:

 

Conclusão

Viu só o que é inteligência emocional e a influência dela na vida pessoal e, principalmente, no âmbito profissional?

Se você pretende ter sucesso na profissão, não pode deixar de colocar todas as dicas deste artigo em prática.

Elas, certamente, farão de você um profissional melhor.

Redação Blog do EAD

Por Redação Blog do EAD

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