Como fazer uma redação nota 1000 no Enem [GUIA COMPLETO]

Postado em 28 de out de 2022
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A questão “como fazer uma redação nota 1000 no Enem” é uma das mais perguntadas por quem está estudando para o exame. Mas, então, você sabe como?

Foi pensando em ajudar você que chegamos neste guia completo sobre a redação do Enem, como funciona a correção e dicas para uma redação nota 1000.

Você vai conferir:

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Como funciona a redação do Enem

O Enem é o Exame Nacional do Ensino Médio, uma avaliação que nasceu nos anos 1990 para medir o nível de qualidade do ensino médio nacional.

Hoje, porém, o Enem é muito mais do que uma métrica, ele é a principal porta de entrada para o ensino superior.

O Enem é dividido entre provas objetivas com 180 questões no total (45 para cada grande área do conhecimento: Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias) e uma redação dissertativa-argumentativa.

O que é o modelo dissertativo-argumentativo?

A redação do Enem acontece no segundo dia de provas e segue o modelo dissertativo-argumentativo, um tipo discursivo que busca defender uma ideia a partir de argumentos.

Nesse gênero de redação, a linguagem textual deve ser impessoal. De acordo com o modelo, também é obrigatório estruturar a redação em introdução, desenvolvimento e conclusão.

Além disso, parte essencial do modelo dissertativo-argumentativo é propor uma solução para o problema apresentado, chamado de proposta de intervenção.

🔵 Leia também: 7 dicas definitivas de como fazer uma boa redação para o Enem

Qual é o tema da redação do Enem?

O tema da redação do Enem só é revelado no dia do exame, sendo impossível praticar o tema correto antes da aplicação da prova.

Entretanto, é sabido que o Enem costuma trazer temas de cunho social.

Por isso, é essencial que o candidato busque informações sobre os diferentes temas de conhecimento geral que estão sendo discutidos pela sociedade atualmente.

A banca avaliadora costuma valorizar a citação de fatos históricos e referências culturais, como livros, séries, músicas, etc.

Portanto, embasar os argumentos usando sua bagagem cultural também pode ser interessante.

Como é feita a correção da redação do Enem?

Para corrigir as questões objetivas do Enem, usa-se a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Este é um algoritmo que avalia o padrão de erros e acertos do candidato.

A redação, entretanto, é corrigida de forma manual por uma banca avaliadora. Essa banca é formada por avaliadores qualificados que não têm contato um com o outro.

Cada redação do Enem é corrigida por dois avaliadores, que seguem as competências estabelecidas na Cartilha do Participante.

Veja quais são as competências:

  • Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
  • Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
  • Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
  • Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
  • Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Quanto vale a redação do Enem?

A nota máxima que se pode atingir na prova de redação do Enem é 1000 pontos.

Como você viu acima, os avaliadores corrigem a redação seguindo cinco competências e cada uma dessas competências vale 200 pontos.

Isso significa que o segredo de como fazer uma redação nota 1000 no Enem é entender e aplicar na redação as cinco competências utilizadas para corrigir as provas.

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Como ver a nota da redação do Enem?

De maneira geral, os resultados das provas do Enem são divulgados dois meses após a aplicação das provas.

Portanto, basta acessar a Página do Participante após a divulgação dos resultados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Lá, você consulta a nota da redação, das provas objetivas e também consegue acessar o espelho da redação, que descreve de maneira aprofundada a nota dada.

O que não pode faltar em uma redação nota 1000

Para entender o que não pode faltar na redação do Enem, é necessário voltar às características pedidas pela prova.

Segundo o que é pedido pelo edital e o que será avaliado pelas competências usadas na correção, a redação precisa:

  • Ser um texto dissertativo-argumentativo;
  • Ter entre 7 e 30 linhas;
  • Respeitar os direitos humanos na intervenção proposta;
  • Mostrar o domínio que o candidato tem da língua portuguesa;
  • Ser coerente e coesa na apresentação de ideias;
  • Demonstrar boa bagagem sociocultural por parte do candidato.

Como estruturar sua redação do Enem

Levando as características citadas acima em consideração, também é essencial estruturar sua redação de acordo com o modelo dissertativo-argumentativo.

Como explicamos, esse modelo é composto por introdução, desenvolvimento e conclusão. Além de necessitar da apresentação de uma proposta de intervenção.

Basicamente, a estrutura funciona da seguinte maneira:

  1. Introdução: onde a tese da problemática proposta na redação será apresentada. Na introdução você fala resumidamente sobre o problema e o que o envolve.
  2. Desenvolvimento: aqui é preciso começar a apresentar os argumentos para a sua proposta de intervenção, também chamada de solução para o problema.
  3. Conclusão: por fim, na conclusão você apresenta a sua proposta de resolução para a problemática da redação. É onde você precisa amarrar todos os argumentos.

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1. Introdução

A introdução da redação é a abertura do texto, onde você vai começar a falar sobre o assunto e incentivar o leitor a ter vontade de continuar a leitura.

O esperado é que a introdução da sua redação do Enem explore a contextualização do tema, mostrando que você tem domínio sobre o que fala.

A introdução é caracterizada por três elementos:

  • Trecho: sua introdução precisa ser um trecho e não um texto em si. Porém, ela precisa ser marcante, então pense em uma maneira objetiva de deixar seu leitor curioso.
  • Transição: essa é uma técnica utilizada para conectar partes do texto, e este precisa ser um cuidado ao passar da introdução para o desenvolvimento.
  • Tese: por fim, a sua introdução precisa apresentar a sua tese, que depois vai ser sustentada pelos argumentos do desenvolvimento. Não precisa explicar a tese já na introdução, mas citar que essa é sua solução e o leitor vai entender quando chegar à conclusão.

Devido à quantidade de linhas disponíveis, o ideal é que sua introdução ocupe apenas um parágrafo.

🔵 Leia também: Como iniciar uma redação? Dicas práticas para uma boa introdução

2. Desenvolvimento

O desenvolvimento é a segunda parte da redação, sendo que é a que mais tem conteúdo.

Isso porque é no desenvolvimento que o candidato deve defender seu ponto de vista e apresentar seus argumentos sobre o tema proposto.

O mais comum é que o desenvolvimento comece já no segundo parágrafo da redação e tenha, em média, dois parágrafos de duração.

Devido ao tamanho da redação, entre 7 e 30 linhas, o ideal é que você nunca trabalhe com mais do que dois argumentos, ou a discussão pode ficar rasa.

Confira algumas dicas de como trabalhar bem o desenvolvimento:

  • Use frases curtas e objetivas;
  • Cite exemplos culturais (livros, filmes, séries, etc.) relacionados ao tema;
  • Siga uma ordem cronológica ao apresentar os fatos;
  • Use conectivos para que as frases curtas e objetivas não ficarem perdidas.

3. Conclusão

É na conclusão que o candidato deve trazer uma reflexão que reúna tudo o que foi dito na redação até aquele ponto.

É a partir dos argumentos apresentados nos parágrafos de desenvolvimento que se deve fazer a apresentação da proposta de intervenção na conclusão.

Seguindo a distribuição espacial, a conclusão deve ser equivalente à introdução e estar contida em um parágrafo.

Novamente, é indicado que sejam usados conectivos de conclusão, para dar a ideia de que seu texto está chegando ao fim.

É obrigatório colocar título na redação do Enem?

Nas edições mais recentes, o título não tem sido obrigatório.

Isso significa que se o candidato quiser, ele pode colocar o título, mas não perderá pontos se não colocar. Porém, sempre leia o edital porque essa regra pode mudar.

O título não é obrigatório, mas é considerado pelos avaliadores como uma linha extra de texto. Então se você estiver precisando completar mais linhas, pode ser uma saída.

🔵 Leia também: O que estudar para atualidades no Enem?

O que pode zerar a redação do Enem

Assim como podemos dar dicas de como fazer uma redação nota 1000 no Enem, também existem dicas que podemos dar sobre o que NÃO fazer na redação.

Zerar a redação não é tão raro quanto se imagina, então preste atenção às dicas:

1. Não fuja do tema

Quando falamos sobre fugir do tema, estamos falando sobre o candidato não ter entendido a proposta da redação ou ter interpretado os textos de apoio de maneira equivocada e argumentar sobre outro assunto.

Isso resulta na fuga do tema e pode zerar a redação.

Por isso, antes mesmo de começar a escrever sua redação do Enem, preste muita atenção ao enunciado e aos textos de apoio para garantir que você entendeu sobre o que precisa falar.

2. Fique entre 7 e 30 linhas

Essa é uma das características essenciais da redação que apresentamos aqui: ela precisa ter no mínimo 7 linhas e, no máximo, 30.

Ou seja, redações com menos de 7 linhas são zeradas e redações com mais de 30 linhas também. Portanto, planeje bem a sua redação antes de começar a escrever.

3. Não entregue a folha de redação em branco

Entregar a folha em branco automaticamente gera um zero na redação para o candidato.

Existem algumas possibilidades para os casos em que a folha é entregue sem texto algum: falta de tempo, falta de ideias, etc.

Nossa dica aqui é: antes da prova, pratique escrever a redação em casa simulando o tempo que você teria dentro do local de prova.

Isso ajuda a evitar entregar a folha em branco por falta de tempo ou por falta de ideias.

4. Nunca desrespeite os direitos humanos

Essa é outra característica essencial do Enem, então nunca entre no local de prova sem saber o que foi e o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

E se você não conseguir tempo para estudar a declaração, apenas tenha em mente que o básico é nunca propor algo que tenha medidas drásticas, como violência ou prisão perpétua, porque isso anula a redação.

5. Não copie trechos do enunciado

Os textos de apoio da redação existem para você ter uma base de argumentos e conseguir entender melhor o assunto.

Ele pode conter estatísticas e exemplos e é ótimo utilizar essas informações como ponto de partida.

Porém, o que você não pode fazer é copiar essas estatísticas e exemplos como argumentos da sua redação.

Lembre-se: você precisa ser autoral, e copiar o enunciado é o contrário disso.

6. Sempre siga o modelo proposto

Nós já falamos aqui sobre como a redação do Enem precisa conter introdução, desenvolvimento e conclusão, além de uma proposta de intervenção.

Pois saiba que se a sua redação não tiver um desses elementos, ela pode ser anulada.

7. Cuide com trechos desconexos

Ter um trecho desconexo do tema é um pouco diferente de fugir do tema.

Trechos desconexos se referem a uma redação que estava coesa, mas que tem uma frase ou parágrafo que fala de outro assunto, algo diferente do esperado.

Um exemplo é: na redação, você falava sobre medidas protetivas para o meio ambiente, mas então decide falar sobre a lei de proteção aos dados pessoais para, em seguida, voltar a falar do meio ambiente.

Nesse caso também não seriam dois argumentos sobre o tema proposto, mas um trecho desconexo.

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Exemplos de temas de redação do Enem

Até este ano, o Enem já teve 24 edições. O que significa que 24 temas de redação já passaram pelo Exame Nacional do Ensino Médio.

Como uma boa maneira de estudar para o Enem é refazendo as provas antigas e redações, já que ajuda a entender como o exame funciona e testar a questão do tempo, achamos válido trazer aqui os temas de redação que já foram utilizados.

No site oficial do Enem, você encontra todas as provas antigas. Confira abaixo os 24 temas:

  • 2022 - Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil
  • 2021 - Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil
  • 2020 - O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileiras
  • 2019 - Democratização do acesso ao cinema no Brasil
  • 2018 - Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet
  • 2017 - Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil
  • 2016 - Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil
  • 2015 - A persistência da violência contra a mulher no Brasil
  • 2014 - Publicidade infantil em questão no Brasil
  • 2013 - Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
  • 2012 - O movimento imigratório para o Brasil no século XXI
  • 2011 - Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado
  • 2010 - O trabalho na construção da dignidade humana
  • 2009 - O indivíduo frente à ética nacional
  • 2008 - A máquina de chuva da Amazônia
  • 2007 - O desafio de se conviver com a diferença
  • 2006 - O poder de transformação da leitura
  • 2005 - O trabalho infantil na realidade brasileira
  • 2004 - Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
  • 2003 - A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?
  • 2002 - O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?
  • 2001 - Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar interesses em conflito?
  • 2000 - Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
  • 1999 – Cidadania e participação social
  • 1998 – Viver e aprender

🔵Leia também: Temas de redação para o Enem 2023 e vestibular: como se preparar?

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Passo a passo de como fazer uma redação nota 1000 no Enem

Agora que você já compreendeu o que determina a nota da redação do exame e nós já exploramos algumas dicas de como fazer uma redação nota 1000 no Enem, vamos ao passo a passo.

Esta série de etapas ajuda você a construir uma boa estrutura para a sua redação e a sistematizar o trabalho.

Fazer isso ajuda a organizar as ideias, trabalhar melhor dentro do tempo determinado para a redação e a garantir que você entendeu o tema e sabe como desenvolvê-lo.

Passo 1 – Leia e compreenda o tema

Antes de começar a escrever, você precisa ter certeza de que entendeu o que é o tema.

Lembre-se de que a fuga do tema pode zerar a redação, então tenha certeza sobre esse aspecto antes de começar a estruturar a redação.

Faça as seguintes perguntas para você mesmo:

  • Qual é o tema geral?
  • Qual é o foco do tema geral apresentado?
  • Qual é a problematização?

Ter o tema esclarecido ajuda a já pensar nos argumentos e na proposta de intervenção.

Passo 2 – Analise os textos de apoio

Depois que você compreender o tema e já tiver uma ideia básica sobre o que vai escrever, analise todos os textos de apoio que foram dados.

Leia e compreenda a intenção por trás desses textos, como eles podem ajudar a esclarecer o tema e como você vai utilizá-los para chegar aos seus argumentos.

Pergunte-se principalmente quais são as informações que o texto apresenta. E então, sublinhe e anote o que for necessário.

Passo 3 – Defina um ponto de vista a defender

Tendo claros os temas e tendo captado as informações que os textos de apoio oferecem, você já está pronto para definir o ponto de vista que vai defender.

Pense em qual é sua posição diante do problema apresentado no tema e quais são seus dois principais argumentos para ter esse posicionamento.

Nesse momento, você também pode pensar na intervenção que quer propor. Porém, sempre tenha em mente que ela precisa respeitar os direitos humanos.

Passo 4 – Faça um rascunho organizado

Agora que você já tem definidos os argumentos, sua tese e a intervenção, organize essas ideias em um rascunho.

Você pode organizar com pontos-chave ou escrever o rascunho da redação, tudo depende de como está o seu tempo de prova.

O importante é saber o que você vai falar em cada parágrafo e como as ideias vão se conectar umas com as outras.

Ter um rascunho é essencial para conseguir aplicar a próxima etapa.

Passo 5 – Revise o uso das competências exigidas

Tendo seu rascunho em mãos, você pode revisar se está atendendo às competências exigidas. Essa é uma parte essencial de como fazer uma redação nota 1000 no Enem.

Por isso, releia seu rascunho com atenção pensando no que será avaliado e, se precisar, reescreva trechos e organize novamente as ideias até estar ideal.

Quanto mais adequada às competências estiver sua redação, maiores são as chances da nota máxima.

Passo 6 – Passe a limpo com atenção

Por fim, o último passo de como fazer uma redação nota 1000 no Enem é passar a limpo evitando rasuras e erros.

Uma dica importante é evitar fazer mudanças no texto quando chegar a hora de passar a limpo porque, em meio ao nervosismo da prova, você pode cometer algum erro de construção de frase ou se distrair, e isso pode atrapalhar seu desempenho.

Use a etapa de revisão do rascunho para fazer modificações e utilize esta etapa apenas para preencher a folha de redação.

🔵Leia também: Veja dicas de como treinar redação com ChatGPT para o Enem

Exemplos de redação nota 1000 do Enem

Todos os anos o Inep divulga os espelhos de redação para os candidatos.

E alguns veículos de informação reúnem as que conseguiram nota máxima para ajudar outros candidatos a entenderem o que levou aquelas redações à nota 1000.

O tema da redação do Enem 2022 foi "Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil". Somente 19 candidatos tiraram a nota 1000.

Já o tema do Enem 2021 foi “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil” e 22 candidatos alcançaram a nota máxima.

Você pode conferir todas as redações nota 1000 de 2021 neste artigo e as de 2022 aqui. Ambos os artigos são do G1, mas nós vamos compartilhar algumas delas abaixo:

Redações nota 1000 do Enem 2020

  • Redação nota 1000 da Aline Soares Alves, da PB

O filme 'O Coringa' retrata a história de um homem que possui uma doença mental e, por não possuir atendimento psiquiátrico adequado, ocorre o agravamento do seu quadro clínico. Com essa abordagem, a obra revela a importância da saúde psicológica para um bom convívio social. Hodiernamente, fora da ficção, muitos brasileiros enfrentam situação semelhante, o que colabora para a piora da saúde populacional e para a persistência do estigma relacionado à doença psicológica. Dessa forma, por causa da negligência estatal, além da desinformação populacional, essas consequências se agravam na sociedade brasileira.
Em primeiro lugar, a negligência do Estado, a escassez de projetos estatais que visem a assistência psiquiátrica na sociedade contribui para a precariedade desse setor e para a continuidade desse estigma envolvendo essa temática. Dessa maneira, parte da população deixa de possuir tratamento adequado, o que resulta na piora de sua saúde mental e na sua exclusão social. No entanto, apesar da Constituição Federal de 1988 determinar como direito fundamental do cidadão brasileiro e acesso à saúde de qualidade, essa lei não é concretizada, pois não há investimentos estatais suficientes nessa área. Diante dos fatos apresentados, é imprescindível uma ação do Estado para mudar sua realidade.
Nota-se, outrossim, que a desinformação na sociedade é outra problemática em relação ao estigma dos distúrbios mentais. Nesse aspecto, devido à escassez de divulgação de informações nas redes sociais sobre a importância da identificação e do tratamento das doenças psicológicas, há a relativização desses quadros clínicos na sociedade. Desse modo, como é retratado no filme "O Lado Bom da Vida", o qual mostra a dificuldade de inclusão de pessoas com doenças mentais na sociedade, parte da população brasileira enfrenta esse desafio. Com efeito, essa parcela da sociedade fica à margem do convívio social, tendo em vista a prevalência do desrespeito e do preconceito na população. Nesse cenário, faz-se necessária uma mudança de postura das redes midiáticas.
Portanto, vistos os desafios que contribuem para o estigma associado aos transtornos mentais, é mister uma atuação governamental para combatê-los. Diante disso, o Ministério de Saúde deve intensificar a criação de atendimentos psiquiátricos públicos, com o objetivo de melhorar a saúde mental da população e garantir o seu direito. Para tal, é necessário um direcionamento de verbas para a contratação dos profissionais responsáveis pelo projeto, a fim de proporcionar uma assistência de qualidade para a sociedade. Além disso, o Ministério das Comunicações deve divulgar informações nas redes midiáticas sobre a importância do respeito às pessoas com doenças psicológicas e da identificação precoce desses quadros. Mediante a essas ações concretas, a realidade do filme O Coringa tão somente figurará nas telas dos cinemas.

  • Redação nota 1000 de Raíssa Piccoli Fontoura, do MS

De acordo com o filósofo Platão, a associação entre saúde física e mental seria imprescindível para a manutenção da integridade humana. Nesse contexto, elucida-se a necessidade de maior atenção ao aspecto psicológico, o qual, além de estar suscetível a doenças, também é alvo de estigmatização na sociedade brasileira. Tal discriminação é configurada a partir da carência informacional concatenada à idealização da vida nas redes sociais, o que gera a falta de suporte aos necessitados. Isso mostra que esse revés deve ser solucionado urgentemente.
Sob essa análise, é necessário salientar que fatores relevantes são combinados na estruturação dessa problemática. Dentre eles, destaca-se a ausência de informações precisas e contundentes a respeito das doenças mentais, as quais, muitas vezes, são tratadas com descaso e desrespeito. Essa falta de subsídio informacional é grave, visto que impede que uma grande parcela da população brasileira conheça a seriedade das patologias psicológicas, sendo capaz de comprometer a realização de tratamentos adequados, a redução do sofrimento do paciente e a sua capacidade de recuperação. Somada a isso, a veiculação virtual de uma vida idealizada também contribui para a construção dessa caótica conjuntura, pois é responsável pela crença equivocada de que a existência humana pode ser feita, isto é, livre de obstáculos e transtornos. Esse entendimento falho da realidade fez com que os indivíduos que não se encaixem nos padrões difundidos, em especial no que concerne à saúde mental, sejam vítimas de preconceito e exclusão. Evidencia-se, então, que a carência de conhecimento associado à irrealidade digitalmente disseminada arquitetam esse lastimável panorama.
Consequentemente, tais motivadores geram incontestáveis e sérios efeitos na vida dos indivíduos que sofrem de algum gênero de doença mental. Tendo isso em vista, o acolhimento insuficiente e a falta de tratamento são preocupantes, uma vez que os acometidos precisam de compreensão, respeito e apoio para disporem de mais energia e motivação no enfrentamento dessa situação, além de acompanhamento médico e psicológico também ser essencial para que a pessoa entenda seus sentimentos e organize suas estruturas psicológicas de uma forma mais salutar e emancipadora. O filme “Toc toc” retrata precisamente o processo de cura de um grupo de amigos que são diagnosticados com transtornos de ordem psicológica, revelando que o carinho fraternal e o entendimento mútuo são ferramentas fundamentais no desenvolvimento integral da saúde. Mostra-se, assim, que a estigmatização de doentes mentais produz a escassez de elementos primordiais para que eles possam ser tratados e curados.
Urge, portanto, que o Ministério da Saúde crie uma plataforma, por meio de recursos digitais, que contenha informações a respeito das doenças mentais e que proponha comportamentos e atitudes adequadas a serem adotados durante uma interação com uma pessoa que esteja com alguma patologia do gênero, além de divulgar os sinais mais frequentes relacionados à ausência de saúde psicológica. Essa medida promoverá uma maior rede informacional e propiciará um maior apoio aos necessitados. Ademais, também cabe à sociedade e a mídia elaborar campanhas que preguem a contrariedade ao preconceito no que tange os doentes dessa natureza, o que pode ser efetivado através de mobilizações em redes sociais e por intermédio de programas televisivos com viés informativo. Tal iniciativa é capaz de engajar a população brasileira no combate a esse tipo de discriminação. Com isso, a ideia platônica será convertida em realidade no Brasil.

  • Redação Nota 1000 de Isabella Gadelha, do PA

Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra a comunidade médica tradicional da sua época, lutou a favor de um tratamento humanizado para pessoas com transtornos psicológicos. No contexto nacional atual, indivíduos com patologias mentais ainda sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações corretas sobre o assunto e, também, existe uma carência de representatividade desse grupo nas mídias.
Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da criação de preconceitos contra portadores de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica, o pintor holandês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por sofrer de transtornos neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O ocorrido com o artista pode ser presenciado no corpo social brasileiro, visto que, apesar de uma parcela significativa da população lidar com alguma patologia mental, ainda são propagadas informações incorretas sobre o tema. Esse processo fortalece a ideia de que integrantes não são capazes de conviver em sociedade, reforçando estigmas antigos e criando novos. Dessa forma, a ignorância contribui para a estigmatização desses indivíduos e prejudica o coletivo.
Ademais, a carência de representatividade nos veículos midiáticos fomenta o preconceito contra pessoas com distúrbios psicológicos. Nesse sentido, a série de televisão da emissora HBO, "Euphoria", mostra as dificuldades de conviver com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), ilustrado pela protagonista Rue, que possui a doença. A série é um exemplo de representação desse grupo, nas artes, falando sobre a doença de maneira responsável. Contudo, ainda é pouca a representatividade desses indivíduos em livros, filmes e séries, que quando possuem um papel, muitas vezes, são personagens secundários e não há um aprofundamento de sua história. Desse modo, esse processo agrava os esteriótipos contra essas pessoas e afeta sua autoestima, pois eles não se sentem representados.
Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla abrangência - informe a sociedade a respeito dessas doenças e sobre como conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais e debates televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente, o Estado - principal promotor da harmonia social - deve promover a representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio de incentivos monetários para produzir obras sobre o tema, com o fato de amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil.

Redações nota 1000 do Enem 2021

  • Redação Nota 1000 de Sarah Fernandes Paulista Rosa, de SP

Ser é ser percebido
O clássico da literatura infantil inglesa "Oliver Twist" aborda as vivências daqueles marginalizados durante a Era Vitoriana e a forma como eram considerados invisíveis por não pertencerem à lógica social. Essa percepção sobre uma parcela considerável da população dialoga, analogamente, com a realidade atual de inúmeros brasileiros que não possuem acesso aos seus direitos civis por não apresentarem os registros primários necessários à inserção omo cidadãos no próprio país. Dessa forma, torna-se notório que a garantia aos principais instrumentos de validação pessoal enfraquece problemáticas estruturais da totalidade tupiniquim, pois a invisibilidade não só fortalece a marginalização, como também mantém um ciclo de violações.
É nesse contexto que a máxima do Empirismo Radical "Ser é ser percebido" reforça a urgência em ser considerado um cidadão, uma vez que a existência de um indivíduo diante do Estado ocorre substancialmente a partir do registro da certidão de nascimento, ou seja, esse é o meio de ser percebido como um agente social pela estrutura do país. Essa estrutura, segundo o antropólogo belga Claudé Levi-Strauss, representa o conjunto de padrões sociais nos quais a relações interpessoais estão ancoradas e, desse modo, determina o papel do sujeito na comunidade. Como o registro civil, para obter direitos no Brasil, é estrutural à lógica contemporânea, a individualidade só se faz presente por meio dos documentos oficiais, o que promove, portanto, a invisibilidade daqueles que não os possuem.
Além disso, tal apagamento identitário mantém o agravamento da problemática presente entre as gerações de forma cíclica, pois pais invisíveis geram filhos invisíveis ao país. Como é preciso ser registrado para ter acesso aos princípios básicos para a manutenção da vida, os quais, de acordo com a consolidação dos direitos civis durante o iluminismo francês, são a propriedade, a liberdade e todos os aspectos que envolvem a vida, como educação e saúde, a garantia de acesso à cidadania representa um caminho para a valorização individual. Nesse cenário, a supressão da invisibilidade e, consequentemente, a percepção pessoal pea totalidade brasileira marcam o início do avanço social no país e afasta, por fim, da realidade analisada em "Oliver Twist", na qual as pessoas não eram reconhecidas como seres humanos por não serem percebidas.
Há, portanto, a urgência de findar essa problemática notória na estrutura do Brasil. Cabe, então, ao ministério da Família e dos Direitos Humanos, responsável pelo encabeçamento da manutenção da seguridade social, promover, em parceria com prefeituras e subprefeituras, um aumento da eficácia de registro civil nos municípios. Essa ação irá ocorrer por meio de campanhas, as quais promoverão a conscientização sobre o acesso aos direitos civis, e documento da contratação de funcionários dos fóruns para agilizar o registro, principalmente, das certidões de nascimento. Dessa maneira, haverá a diminuição da marginalização de uma parcela populacional, seja ativamente pela garantia de acesso à cidadania, seja pelo rompimento do ciclo de invisibilidade.

  • Redação Nota 1000 de Giovanna Gamba Dias, de PE

Em sua obra “Os Retirantes”, o artista expressionista Cândido Portinari faz uma denúncia à condição de desigualdade compartilhada por milhões de brasileiros, os quais, vulneráveis socioeconomicamente, são invisibilizados enquanto cidadãos. A crítica de Portinari continua válida nos dias atuais, mesmo décadas após a pintura ter sido feita, como se pode notar a partir do alto índice de brasileiros que não possuem registro civil de nascimento, fator que os invisibiliza. Com base nesse viés, é fundamental discutir a principal razão para a posse do documento promover a cidadania, bem como o principal entrave que impede que tantas pessoas não se registrem.
Com efeito, nota-se que a importância da certidão de nascimento para a garantia da cidadania se relaciona à sua capacidade de proporcionar um sentimento de pertencimento. Tal situação ocorre, porque, desde a formação do país, esse sentimento é escasso entre a população, visto que, desde 1500, os países desenvolvidos se articularam para usufruir ao máximo do que a colônia tinha a oferecer, visão ao lucro a todo custo, sem se preocupar com a população que nela vivia ou com o desenvolvimento interno do país. Logo, assim como estudado pelo historiador Caio Prado Júnior, formou-se um Estado de bases frágeis, resultando em uma falta de um sentimento de identificação como brasileiro. Desse modo, a posse de documentos, como a certidão de nascimento, funcione como uma espécie de âncora para uma população com escasso sentimento de pertencimento, sendo identificada como uma prova legal da sua condição enquanto cidadãos brasileiros.
Ademais, percebe-se que o principal entrave que impede que tantas pessoas no Brasil não se registrem é o perfil da educação brasileira, a qual tem como objetivo formar a população apenas como mão de obra. Isso acontece, porque, assim como teorizado pelo economista José Murilo de Carvalho, observa-se a formação de uma “cidadania operária”, na qual a população mais vulnerável socioeconomicamente não é estimulada a desenvolver um pensamento crítico e é idealizada para ser explorada. Nota-se, então, que, devido a essa disfunção no sistema educacional, essas pessoas não conhecem seus direitos como cidadãos, como o direito de possuir um documento de registro civil. Assim, a partir dessa educação falha, forme-se um ciclo de desigualdade, observada no fato de o país ocupar o 9º lugar entre os países mais desiguais do mundo, segundo o IBGE, já que, assim como afirmado pelo sociólogo Florestan Fernandes, uma nação com acesso a uma educação de qualidade não sujeitaria seu povo a condições de precária cidadania, como a observada a partir do alto número de pessoas sem registro no país.
Portanto, observa-se que a questão do alto índice de pessoas no Brasil sem certidão de nascimento deve ser resolvida. Para isso, é necessário que o Ministério da Educação reforce políticas de instrução da população acerca dos seus direitos. Tal ação deve ocorrer por meio da criação de um Projeto Nacional de Acesso à Certidão, a qual irá promover, nas escolas públicas de todos os 5570 municípios brasileiros, debates acerca da importância do documento de registro civil para a preservação da cidadania, os quais irão acontecer tanto extracurricularmente quanto nas aulas de sociologia. Isso deve ocorrer, a fim de formar brasileiros que, cientes dos seus direitos, podem mudar o atual cenário de precária cidadania e desigualdade.

  • Redação Nota 1000 de Evely Aparecida Silva Lima, de RN

A Constituição Federal de 1998, norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro, assegura os direitos e o bem-estar da população. Entretanto, quando se observa a deficiência da visibilidade do registro civil como forma de garantir o acesso à cidadania no Brasil, verifica-se que esse preceito é constatado e não desejavelmente na prática. Dessa forma, essa realidade se deve, à inoperância estatal e à alienação social.
Primeiramente, vale ressaltar que à débil ação do Poder Público, possui íntima relação com o revés. Acerca disso, Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã" defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso do corpo social. As autoridades, todavia, vão de encontro com a ideia de Hobbes, uma vez que possuem um papel inerte em relação a invisibilidade de pessoas sem o registro civil e, por consequência disso, dados de uma pesquisa estabelecida pelo IBGE, em 2015, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas não possuem a certidão de nascimento, mostrando um alto teor de cidadãos em maioria pobres e negros, excluídos de existirem no corpo civil. Assim, parcelas dessas vítimas vivem à margem da sociedade, pois não existem políticas públicas eficazes como benefícios sociais. Desse modo, é inadiável que a assistência a esses cidadãos, seja alcançada, a partir de medidas governamentais.
Ademais, uma grande parcela da população se mostra alienada. O intitulado "Paradoxo da Moral", é um livro escrito pelo musicólogo Vladimir Jankélévitch par exemplificar a cegueira ética do homem moderno, ou seja, a passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. De maneira análoga, percebe-se que a garantia de acesso à cidadania, encontra um forte alicerce na estagnação social. Essa situação ocorre porque, infelizmente, a sociedade não se movimenta em prol da erradicação dessa problemática, pelo contrário, ela adquire uma posição individualista por não mensurar como a falta de um registro civil causa, como a impossibilidade de retirar outros documentos precisos. Logo, é essencial superar esses preceitos que atestam, sobretudo, um cenário intolerante.
Fica evidente, portanto, a necessidade de garantir o acesso à cidadania para todos no Brasil. Destarte, o Governo Federal, responsável por administrar o povo e os interesses públicos, com o apoio do Ministério da Cidadania, a partir de medidas governamentais destinadas à pasta, deve disponibilizar benefícios financeiros sociais para cidadãos que não tenham como pagar a retirada de um registro civil. Essa ação será realizada com o intuito de custear a posse desse documento importante, para que também, a sociedade não naturalize a intolerância que a permeia. Dessa maneira, com a conjuntura de tais ações, os brasileiros verão o direito garantido pela Constituição, como uma realidade.

Como treinar para fazer uma redação nota 1000 no Enem

Nós dissemos acima que você pode treinar em casa utilizando os temas e provas passadas do Enem, porém também existem aplicativos e sites que você pode usar.

Sites para treinar a redação do Enem

Existem sites com profissionais especializados onde você pode submeter sua redação e recebê-la de volta corrigida e com pontos de melhora.

Alguns deles são:

  • EscreverOnline: esta é uma plataforma que tem uma versão paga e uma versão gratuita. Na versão gratuita, os outros usuários da plataforma fazem a correção da sua redação. Já na versão paga, você pode escolher um tipo de assinatura e receber avaliações de professores especializados.
  • Redação Online: já esta plataforma não necessita de assinatura, mas para ter sua redação corrigida, você precisa comprar créditos.

Apps que ajudam na redação do Enem

Entre os aplicativos para dispositivos móveis, também existem alguns que podem ajudar. Confira estas indicações:

  • Nota 1000: este é o app dedicado ao Enem mais bem avaliado nas lojas de aplicativos. Ele contém várias propostas de redação e proporciona correção de forma gratuita.
  • Prepara Enem: já este app reúne dicas e informações sobre temas de redações anteriores, redações nota 1000 e explicações sobre as cinco competências.
  • Hora da Redação: quando cadastrado no app, o usuário acessa as ferramentas gratuitamente por sete dias. É um app com materiais semanais, podcasts, videoaulas e vários outros conteúdos.

Chegando ao final deste guia de como fazer uma redação nota 1000 no Enem, esperamos que você tenha entendido tudo o que envolve o tópico e que aplique as nossas dicas.

Para chegar em uma redação nota 1000, você precisa entender as competências usadas na correção e as principais características do modelo pedido.

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Mariana Bortoletti

Por Mariana Bortoletti

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Mercadóloga, jornalista e especialista em escrita criativa.